terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Madame Bovary


Tema: Nomes próprios

Mês:  fevereiro



Um pouco sobre mim

Eu sou o (a): Natália Silva

Moro em (Cidade/Estado - UF): Bela Vista

Na net, você me encontra (Blog ou Site): www.natinhamn.blogspot.com



Neste mês, eu li:

Título: Madame Bovary

Autor do livro: Gustave Flaubert
                               
Editora: L&PM Pocket

Nº de páginas: 334



Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi..
 Como Emma foi caracterizada...



O livro é sobre...
Emma Bovary. O livro mostra o quanto Emma é sonhadora, sonha com uma vida sentimental ilusória, impossível de se tornar realidade; É uma moça simples que mora no campo, conhece Charlie, médico da região que é casado com uma mulher rica... Logo na narrativa ela morre deixando o caminho livre para que Charlie queria logo se casar com Emma... Com o passar do tempo, Emma percebe que o casamento não era tudo aquilo que imaginava pois Emma lia romances tidos como “água com açúcar”; Então ela começa a se arrepender de ter se casado, sua vida é monótona e em alguns momentos imagina ser rica e freqüentar festas e tudo mais... Com sua vida sem graça, começa então a envolver com outro homem pensando que assim vai chegar ao seu desejo de realmente amar e ser amada, suas frustrações só vão aumento de acordo com cada mudança de romance... E assim o seu fim será o único que acredita esquecer de tudo...





Eu escolhi este livro porque...
        Sempre ouvi falar muito bem deste livro e queria ter as minhas próprias impressões da leitura.





A leitura foi...
A contra gotas, poucas vezes peguei o livro e quando sentava para ler queria ficar o tempo todo lendo até terminar o que nunca dava certo... Há trechos maravilhosos e encantadores, há outros que não despertou nenhum interesse em mim... Cheio de altos e baixos;

                   


O personagem que eu gostaria de  sacudir  é Emma. Por quê?
Emma é alienada demais, é uma personagem que em alguns momentos gostei dela, em outros senti que lhe faltava um pouco de realidade,  no sentido da própria idealização das coisas, algumas horas ela era grossa, chata, outras uma pobre coitada.




O trecho do livro que merece destaque:
“... Antes alegre, expansiva e toda apaixonada, ao envelhecer foi ficando (como o vinho azedo que se transforma em vinagre) com um humor difícil, tornando-se gritona, nervosa.” P.16

“O amor, pouco a pouco , apagou-se com a ausência , o arrependimento sufocou-se sob o hábito; aquele clarão de incêndio que purpureava  seu céu pálido cobriu-se de mais sombra e apagou-se gradualmente.” P.124)



A nota que eu dou para o livro:
         Dou 3, porque em alguns momentos foi um tédio, talvez pela letras tão pequenas do meu livro, parece que a leitura não rendia... Mas a história e estar lado a lado com Emma e todo o psicológico envolvido é muito bom.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Psicose (1960)

Como este blog tem o título de "De tudo um pouquinho" resolvi falar deste filme de 1960, na verdade eu sou um pouquinho atrasada né? porque resolvi assistir esse filme só agora... Talvez por falta de oportunidades mas enfim não sei como deixei de assistir esse filme por tanto tempo...
Quem já assistiu esse filme concerteza irá concordar comigo da perfeição ...Para um filme de 1960, feito com baixo orçamento como foi feito e hoje em 2012 conseguir prender a gente do começo  ao fim e isso eu digo pensando e  relacionando com os filmes de hoje em dia  que dispõe de tantos efeitos especiais...
O resultado para tanto reconhecimento da perfeição se dá justamente por conta que Hitchcock soube brilhantemente e inteligentimente mexer com os sentimentos enclausurados dentro do peito de cada ser humano existente neste planetinha nosso... Como assim? quem assistiu esse filme deve ter criado de uma forma talvez até débil mas um receio do assassino que pode existir dentro, ou quem sabe até mesmo o medo de sofrer algum tipo de atentado, primeiro você cria a expectativas da anti-heroína de que ela não é tão má assim, ela rouba o dinheiro de um cara pretencioso e todo cheio de si, e o que ela quer com o dinheiro? Viver apenas com seu amado que tem muitas dividas, o problema é que ela vai parar no Bates Motel, cansada, e chovendo muito... Então ela conhece Norman o balconista do Motel, ela escuta uma briga de Normam com sua mãe e de lá pra cá Hitchcock muda tudo no filme a Marion deixa de ser a protagonista do filme para dar lugar para Normam... Começa-se uma busca pela verdade... Marion é assassinada, na tal famosa cena das facadas no banheiro e que foi tão aclamado e depois serviu de cópias para outros filmes..." Mas também como não poderia ser aclamada, acho que foi uma das cenas que vi, com tanta singularidade, as fechadas de câmera e a própria interpretação da atriz, e no final ela imovél, fechando a cena no seu olho claro e bonito e agora apenas um corpo, mórbido, sem qualquer movimento, a  cena não é sangrenta, você ali de forma bonita o sangue se esvaindo com água...  A perfeição desse filme está na inteligência  em criar todos os pontos nas cenas, seja ela na câmera, na fotografia, na música de fundo; Essa música de um fundo responde tão bem com os movimentos e com aquela apreensão que temos aos assistir o filme que torna-se PERFEITO... Ela acompanha o filme, como uma vestimenta indispensável se assim posso dizer, porque ela acompanha o nosso folêgo de acordo com o momento de mais extase ao de mais calmaria... Eu não vou fazer um resumo do filme porque acho que perde a graça de assisti-lo, como Hitchcok pedia não conte para não perder o encanto do desconhecimento, então faço isso.

              Mas posso dizer que é um dos poucos filmes que temos bons... Ah, tenho apenas uma critica, quase no final o "advogado", não sei se ele era advogado mesmo, explicar sobre o Normam, bom teria ficado mais requintado talvez imaginarmos os disturbios psicológicos de Normam, em vez dele tentar explicar a loucura dele... Loucura não se explica, ou se explica?